Como aplicar a responsabilidade socioambiental empresarial
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Fraudes, erros, inconsistências nos dados lançados em notas fiscais, problemas tributários e outros desafios. Sim, a lista de possíveis acontecimentos que podem gerar prejuízos nas empresas que não contam com uma demonstração contábil de qualidade é enorme. Isso sem mencionar as possíveis penalidades aplicadas por órgãos de fiscalização. Embora praticamente todos os gestores saibam que uma contabilidade eficiente é essencial para a saúde do negócio, os problemas nessa área podem ser comuns.
Mas por que isso acontece? O que uma demonstração contábil poderia fazer para ajudar? Quais são as etapas? Por que ela é importante? Vamos explorar todos esses detalhes ao longo deste artigo, além de mencionar as categorias que a compõem, a obrigatoriedade e ampliação da obrigação. Boa leitura!
A demonstração contábil é um conjunto de informações que revela uma fotografia contábil e econômica de uma companhia. Além disso, essas informações usualmente são referentes a um período pré-determinado. Assim, quando falamos na demonstração financeira, estamos abordando toda a movimentação econômica do negócio em um período, ou em um trimestre, em um semestre e, principalmente, um ano.
Desse modo, pode-se dizer que essa apresentação é como um retrato da situação monetária de uma organização. Porém, ao invés da imagem como em uma fotografia, a representação é feita por meio de números, cálculos e documentações, já que ela é elaborada de acordo com os princípios contábeis, o que possibilita a visão mais abrangente das operações financeiras realizadas. Com essas informações tão cruciais para stakeholders, as tomadas de decisões podem ser mais assertivas.
As condições contábeis evidenciam a saúde ou dificuldades do negócio. Assim, elas servem como base para o gestor fazer escolhas de um modo mais sincronizado com a realidade, bem como facilita a análise de investidores e outros agentes externos sobre os números, investimentos e operações de uma empresa, já que esse documento ajuda na avaliação da rentabilidade, a solidez financeira e também a eficiência operacional.
Ou seja, existe uma importância gigantesca da contabilidade para facilitar o bom desempenho estratégico e operacional, além de possibilidades de obtenção de capital. Aliás, muitas organizações vão além da preparação da demonstração contábil e contratam a auditoria contábil.
Assim, é possível identificar se estas demonstrações contábeis foram preparadas em conformidade com normas contábeis e de forma idônea e acurada. Além disso, a demonstração contábil é praticamente um carimbo para comprovar transparência e boa reputação, ajudando a atrair investidores e cumprir as obrigações regulatórias.
As principais categorias presentes em uma demonstração contábil incluem balanço patrimonial, DRE (Demonstração de Resultados do Exercício), demonstração de fluxo de caixa e também a demonstração das mutações do patrimônio líquido. Saiba mais detalhes a seguir:
o balanço patrimonial traz os direitos, os bens e as obrigações financeiras da companhia.
Por sua vez, a DLPA (Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados) revela as origens de dinheiro, a utilização dessas quantias e a análise comparativa de saldos iniciais e finais.
Já a DRE (Declaração do Resultado do Exercício) mostra uma síntese das operações e o resultado obtido no período. Por esse motivo, ela é um suporte decisivo para a gestão financeira. Além disso, a DRE funciona como elemento básico para o cálculo dos impostos.
Mais um componente da demonstração contábil é a DFC (Demonstração do Fluxo de Caixa). Esse relatório apresenta as entradas e as saídas de valores. Outro dado sobre esse estudo: os volumes financeiros recebem classificação. Ou seja, o documento divide os recursos em recebimentos, pagamentos, custos operacionais, investimentos etc.
Também faz parte dos levantamentos financeiros a DMPL (Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido). Ela expõe as variações nas reservas de capital, em rendimentos, em prejuízos acumulados, entre outros itens.
A DVA (Demonstração de Valor Adicionado) revela a evolução do espólio corporativo no período. No entanto, ela também detalha como essa riqueza foi compartilhada entre os partners do negócio.
Por fim, a DRA (Demonstração do Resultado Abrangente) compila as receitas, os gastos e as modificações que tiveram impacto no patrimônio líquido. Além disso, esse documento esclarece o que pertence à corporação e o que está na posse de seus proprietários e sócios.
O mais recomendado segundo as boas práticas de gestão é efetuar os registros contábeis e emissão de balancetes mensalmente e preparar a demonstração financeira anual. Assim, o gestor terá dados sobre a performance durante todo o ano. Mas é importante que a demonstração contábil seja preparada corretamente. Do contrário, ao invés de orientar a direção empresarial, ela vai confundir e distorcer as condições atuais.
Devido à burocracia e à dificuldade de entender as leis e normas envolvendo o tema, cada vez mais organizações vêm preferindo terceirizar esse trabalho. Para isso, uma opção interessante é o modelo de negócio outsourcing contábil. Com ele, a companhia desfruta de tecnologia e especialistas nesse assunto.
As organizações devem seguir as normas contábeis e regulamentações contábeis locais, como o CVM (Comissão de Valores Imobiliários), que é um órgão regulador. Em alguns casos, a demonstração contábil é obrigatória. Contudo, muitos fatores interferem nessa imposição. Assim, o segmento em questão, o perfil do negócio e o padrão tributário influenciam no dever ou não de a companhia produzir esses relatórios.
Segundo a Lei n° 6.404/76, estão enquadradas nessa obrigatoriedade as organizações com acionistas, independentemente de seu regime tributário. Mas algumas situações específicas também podem exigir um ou mais desses documentos.
Por exemplo: as empresas de pequeno e médio porte que participam de licitação pública precisam apresentar o balanço patrimonial. Por sua vez, as empresas de capital aberto devem produzir a DMPL. Ou seja, é fundamental estudar caso a caso para saber quais relatórios precisam se tornar públicos por força de lei. Além disso, para dar mais credibilidade aos dados informados, é preciso que a demonstração contábil seja auditada por contadores independentes, garantindo assim a conformidade e precisão com os padrões estabelecidos.
Já a lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007, ampliou a obrigatoriedade de preparação, bem como, Auditoria das Demonstrações Financeiras para as empresas consideradas de Grande Porte. Considerando-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais).
Além disso, por conta da complexidade dos mercados financeiros e do aumento da globalização, pode haver a inclusão de informações adicionais, como ESG, que está cada vez mais presente nas análises dos investidores e stakeholders que se preocupam com a responsabilidade corporativa e a sustentabilidade empresarial.
Portanto, a demonstração contábil bem-feita deixa a empresa em dia com a lei, ajuda a fomentar a credibilidade e ainda por cima serve de espelho da performance, possibilitando que se potencialize os recursos aplicados e se tome decisões mais assertivas. Que tal tirar todas as suas dúvidas sobre esse tema? É simples: baixe o e-book gratuito “Auditoria de Demonstração Contábil”.
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