Em um cenário econômico e social em que a transparência é cada dia mais requisitada, é fundamental trabalhar com os conceitos de Controle de Riscos e Ética. Tal premissa vale tanto para as grandes corporações, como também para as de pequeno porte. Mas como ser transparente de fato no dia a dia? É justamente para essa missão que servem as práticas de Governança Corporativa e Compliance.
Ter práticas de Governança ajuda a empresa a comprovar seu comprometimento com a ética. Além disso, quando o negócio mantém uma área de Compliance atuante, isso resulta na prevenção de riscos e no conhecimento de seu sistema de controle interno.
Para evitar os riscos, fazemos uso de controles, ou seja, utilizamos procedimentos para prevenir quaisquer problemas. Ética é o fio condutor que permeia a cultura de controle. Ou seja, ser ético é básico para se ter Compliance. Em outras palavras, ter Compliance é conhecer as normas, seguir os procedimentos recomendados, agir em conformidade com a leis e recomendações de segurança etc. Quer saber mais? Então entenda neste post a importância da Governança Corporativa e Compliance agora mesmo!
O que são a Governança Corporativa e Compliance?
Governança Corporativa e Compliance são dois conceitos interdependentes, mas com significados distintos. Assim, podemos dizer que eles se complementam.
Compliance é o departamento que assegura obediência às leis e normas internas e externas. Aliás, a palavra Compliance vem do inglês e significa “conformidade”. Por sua vez, a Governança Corporativa está ligada ao relacionamento com os partners da cadeia de negócios. Assim, ela inclui a forma como a empresa lida com funcionários, governo, órgãos de fiscalização, fornecedores, clientes etc.
Quais são as suas diferenças?
Assim, nesse contexto, faz parte das responsabilidades de Compliance criar meios para mitigar e prevenir os riscos ambientais do trabalho. Isso significa operar sempre de acordo com as normas regulamentadoras e a legislação.
Por outro lado, a Governança Corporativa vai criar táticas inteligentes e éticas para interagir com cada público. Por exemplo: adotar políticas de diversidade e inclusão e estimular a liderança feminina são medidas de Governança. Ou seja, essas são peças-chave para fortalecer a imagem da empresa quanto à seriedade e compromisso na condução de seus negócios.
Quais os princípios e pilares da Governança Corporativa e Compliance?
Além de uma administração saudável, as práticas de Governança Corporativa e Compliance permitem reduzir a incidência de fraudes. No mercado, a pressão para ampliar a segurança e as condutas éticas é cada vez maior. Por isso, já existem princípios e pilares bem-delineados sobre os dois conceitos. Esses critérios foram desenhados ao longo dos anos com base na experiência de diversas empresas. Observe:
Princípios e pilares do Compliance
- apoio proativo da diretoria: os gestores são como maestros em orquestras. Assim, sem eles, adotar qualquer intenção de Compliance é impraticável, por motivos óbvios;
- monitoramento de ameaças: a metodologia se utiliza de análises de riscos para perceber as mudanças de comportamento e contextos em seus nichos de atuação;
- códigos de ética e modo de agir: o Compliance prevê a elaboração de um manual com as regras de comportamento internos. Assim, o documento deixa bem claro aquilo que é inadequado e aquilo que deve ser feito;
- preparação: os funcionários precisam receber treinamento constante. Dessa forma, a empresa garante que as regras do Compliance não sejam esquecidas;
- ouvidoria para denúncias: a empresa assume a responsabilidade de proporcionar canais de recebimento de delações que garantam o sigilo dos informantes. É fundamental garantir o anonimato sobre a autoria das revelações de irregularidades.
- vigilância e controladoria: a obediência aos padrões estabelecidos por parte dos funcionários e fornecedores deve ser monitorada e testada permanentemente. Para tanto, realizar auditorias externas e internas é uma das medidas mais escolhidas.
Princípios e pilares da Governança Corporativa
- Transparência: resultados, regras internas e externas, modelos de trabalho, custos e lucro devem ser divulgados com regularidade e clareza. Isso inclui deixar todo o material disponível para a consulta fácil e rápida;
- Equidade: a companhia tem a obrigação de oferecer condições iguais às pessoas que desempenham funções idênticas;
- Prestação de contas: a Governança Corporativa exige a apresentação corriqueira das demonstrações financeiras aos envolvidos no negócio;
- Responsabilidade empresarial: adotar boas práticas de gestão e princípios éticos.
Portanto, podemos dizer que a Governança Corporativa e Compliance caminham juntas. Com elas, as empresas conseguirão demonstrar que contam com um negócio íntegro e com reputação.
Nesse cenário, nós da PGBR somamos mais de 60 anos de vivência nesses modelos de gestão. Assim, fornecemos auditorias e consultorias para que sua empresa possa alcançar as metas. Quer saber mais? Então conheça os serviços de consultoria da PGBR!
[rock-convert-pdf id=”7703″]